Powered By Blogger

terça-feira, 5 de julho de 2011

Educación permanente

A cá nuevamente.
Nuevos contactos
Nuevas oportunidades
Nuevos cambios
Nuevos modos de aprender
Así seguiremos...
Siempre aprendizes.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

BUENAS NOCHES, BUENOS AIRES!

Aqui estamos nós outra vez! Mais uma etapa do Mestrado: a terceira! Rapidinho!
O frio está inclemente para nós, brasileiros. Mas é muito bom estar aqui. A cidade é muito linda.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E A APRENDIZAGEM CONSTRUTIVISTA


(Apostila de estudo do Mestrado em Educação da UNIVERSIDAD DEL SALVADOR< Buenos Aires)
David Jonassen*
Limitações das tecnologias de aprendizagem a distância
Os programas de educação a distância usam necessariamente tecnologias para suplantar ou substituir as instruções ao vivo, face a face. Se as tecnologias facilitam a transmissão de instruções, elas não mudarão a natureza destas sem mudanças fundamentais nas concepções e métodos de ensino e aprendizagem. Embora muitas pessoas percebam que o uso das tecnologias seja implicitamente inovador, o uso da tecnologia na aprendizagem a distância tem freqüentemente repetido os mais ineficazes métodos de instrução ao vivo, face a face (Turoff, 1995). Quando tecnologias interativas são usadas para a apresentação de palestras aos estudantes em localidades remotas com potenciais de interação limitada ou inexistente, nenhuma inovação é apresentada. As tecnologias devem preferencialmente ser usadas para proporcionar aos estudantes a oportunidade de interagir e trabalhar juntos em problemas e projetos significativos, c juntar-se a comunidades de alunos e profissionais (Selfe, 1988; Bales, 1990;Seaton, 1993;Nalley, 1995). A tecnologia deve estender o melhor das práticas em sala de aula para localidades distantes, ao invés de reproduzir o pior (Burge, 1993).
*Chefe do Departamento de Educação Continuada da Pennsylvania State University.
Pressupostos construtivistas
Meu enfoque neste texto é demonstrar como o construtivismo pode ajudar-nos a reconceitualizar a educação a distância com o uso de novas tecnologias para significativamente alterar o modo como a conduzimos (Morrison, 1992). Os princípios construtivistas fornecem um conjunto de diretrizes a fim de auxiliar projetistas e professores na criação de meios ambientes colaboracionistas direcionados ao ensino, que apoiem experiências autênticas, atraentes e reflexivas. Os estudantes podem trabalhar juntos na construção do entendimento e do significado através de práticas relevantes. Mas, em primeiro lugar, o que queremos dizer com construtivismo?
O construtivismo é uma filosofia de aprendizagem que descreve o que significa saber alguma coisa c o que é a realidade. As concepções tradicionais de aprendizagem admitem que o conhecimento é um objeto, algo que pode ser transmitido do professor para o aluno. Esta concepção presume que o conhecimento é algo que pode ser adquirido, como suprimentos comprados num supermercado. Os construtivistas, por outro lado, acreditam que o conhecimento é uma construção humana de significados que procura fazer sentido do seu mundo. Os seres humanos são observadores e intérpretes naturais do mundo físico. A fim de realizar isto, eles explicam idéias e fenômenos novos nos termos do conhecimento existente.
Se o conhecimento é construído, ao invés de transmitido, então a realidade é o sentido que fazemos do mundo e do seu fenômeno. Cada um de nós percebe o mundo de modo diferente, de sorte que a percepção que temos dele deve ser pessoal. Isto não significa, como muitos acreditam, que não podemos compartilhar a nossa realidade com outros. Compartilhamos o significado com outros na sociedade mediante a negociação (descrita


Em Aberto, Brasília, ano 16, n.70, abr./jun.1996

abaixo). E importante o princípio segundo o qual o conhecimento não é uma entidade exterior que deve adequar-se e ser transmitido no mundo físico. O conhecimento não retrata o meio físico, mas, de preferência, c uma reflexão pessoal sobre o aspecto social do mundo. Existem, portanto, múltiplas perspectivas ou pontos de vista sobre o mundo. Desde que duas pessoas nunca poderão ter a mesma série de experiências e percepções partilhadas com outros, cada um construirá suas próprias experiências que, por sua vez, afetam as percepções das experiências que, por sua vez, afetam as percepções das experiências partilhadas com outros.
Os seres humanos são observadores. O conhecimento resulta do entendimento que fazemos das nossas interações com o meio ambiente. Não podemos separar nosso conhecimento de qualquer fenômeno das nossas interações com esse fenômeno (Savery, Duffy, 1995). Isto é, os alunos interpretam as informações no contexto do percurso em que as experimentam, então, o conhecimento está ancorado nos contextos nos quais eles aprendem. O conhecimento que lemos e as habilidades que desenvolvemos consistem, em parte, da situação ou contexto no qual foi desenvolvido e usado (Brown, Collins. Duguid, 1989; Lave, Wenger, 1991; Schank, Fano, Bell, Jona, 1993/1994). Isto significa que regras e leis abstratas, separadas de qualquer contexto, têm pequeno significado para os alunos.
Entretanto, a meta explícita da instrução (objetivista) tradicional é a mais eficiente transmissão de conhecimento. Efetivamente, o conhecimento é a habilidade de recordar o que o professor nos disse. Recordar c a exigência mais comum na maioria das escolas, do jardim de infância às universidades, mas não é aprendido, pois não há nenhuma experiência pessoal ou significado. Lembre-se de que eu anteriormente disse que o construtivismo é uma filosofia, não uma psicologia. Lembrança e recordação são formas psicológicas de aprendizado que exigem fontes cognitivas. São processos
psicológicos importantes, mas não constituem, neles e deles mesmos, aprendizagem. A aprendizagem transmite experiências relacionadas a conhecimento anterior, ao uso do conhecimento existente e a processos racionais para fazer sentido fora do novo fenômeno (construção do significado).
O que faz o significado ser construído? O conhecimento é estimulado por uma questão ou necessidade ou pelo desejo de entender alguns fenômenos. O que dá inicio ao processo de construção do conhecimento é uma dissonância entre o que é entendido pelo aluno e o que ele, ou ela, observam no meio ambiente. A verdadeira construção do significado, resolvendo a dissonância entre o que sabemos com certeza e o que percebemos, ou o que acreditamos que os outros saibam, resulta de um quebra-cabeça (Duffy, Cunningham, 1996), uma perturbação (Maturana, 1980), violações de expectativas (Schank, 1986), adaptação ao meio ambiente, que compromete ciclos de assimilação e acomodação (Piaget, 1985). A solução desta dissonância assegura ao aprendiz alguma propriedade. Uma vez que o conhecimento é construído pessoalmente, este é, de forma necessária, pessoalmente possuído e atribuído.
Se o significado é pessoal, não é necessariamente individual. O significado pode ser ajustado socialmente entre grupos de pessoas. Assim como o mundo físico é compartilhado por todos nós, é, também, a percepção que temos dele. Os seres humanos são criaturas sociais que confiam nofeedback dos companheiros para determinar sua própria existência e a viabilidade de suas crenças pessoais. O aprendizado, a partir de uma perspectiva construtivista, é diálogo - interações consigo mesmo ou com outros.
Talvez o equívoco mais comum das crenças do construtivismo seja o de que o conhecimento é construído pessoalmente; então, o conhecimento de qualquer um é tão bom quanto o de qualquer outro. Entretanto, os

Em Aberto, Brasília, ano 16, n.70, abr./jun. 1996

construtivistas acreditam que nem todos os significados pessoais sejam criados igualmente. Os construtivistas não concordam, como muitos afirmam que o façam, com os pontos de vista dos não-construtivistas, de que todo significado é igualmente válido por ser pessoalmente construído (Savery, Duffy, 1995). O teste do ritmus (tornassol) para o conhecimento que é construído por indivíduos é a sua viabilidade (Duffy, Cunningham, 1996). Isto é, o significado é refletido nas crenças sociais que existem em qualquer ponto no tempo. Por exemplo, uma concepção geocêntrica do universo não é mais viável.
Outra maneira de clarificação do significado do construtivismo é contrastá-lo com concepções tradicionais de aprendizagem (Quadro 1). A comparação de perspectivas diferentes freqüentemente auxilia-nos a construir o significado sobre idéias.
Quadro 1 - Crenças construtivistas confrontadas com as objetivistas
Aprendizagem
transmissão de conhecimento..............construção do conhecimento
extraída do conteúdo,
ensinada como abstração.....................indexada à experiência
bem-estruturada...................................mal-estruturada, categorias mal-definidas
concordância universal sobre
conceitos e princípios..........................critérios sem casos prototípicos
processos simples................................processos complexos
memorização, transmissão
do conhecimento..................................solução de problemas, experiências autênticas
codificação, retenção, recuperação...articulação e reflexão
produto orientado.................................processo orientado
abstrato-simbólica.................................autêntico-experimental
muito simplificada, tendências
redutivas...............................................conhecimento avançado, flexível

Conhecimento
Tradicional, objetivista Construtivista
independente de experiência .................................emerge da experiência
objeto possuído pelos aprendizes...........................significado construído
objetivo, estável, fixo.............................................subjetivo, contextualizado, fluído
primeiro o elementar, depois aplicado...................embutido na ação
reflete o significado do mundo real........................reflete significado pessoal
descontextualizado.................................................embutido na experiência
rígido, muito simplificado,
esquemas pré-condicionados..................................complexo, flexível, integrado
replicável................................................................aplicável
Instrução
simplifica o conhecimento................................reflete complexidade natural
ensina formas de conhecimento....................... reflete múltiplas perspectivas
regras abstratas, princípios............................... aumento da complexidade, diversidade
primeiro, o elementar........................................global, antes do local
em baixo, elementar dedutivo..........................no alto, indutivo
aplicação de símbolos (regras, princípios) ... indução do significado simbólico,
significativo na prática
aula expositiva, tutoria,
demonstração, exploração.................................modelação, treinamento,
orientada e controlada pelo instrutor.............. produzida e controlada pelo aluno
competitiva,individual......................................colaborativa, cooperativa

Em Aberto. Brasília, ano 16, n.70, abr./jun. 1996




 

UN HOMBRE DE CONOCIMIENTO

UN HOMBRE DE CONOCIMIENTO


… Cuando me disponía a partir, decidí preguntarle una vez más, por los enemigos de un hombre de conocimiento. Le dije que no podía regresar por algún tiempo y sería buena idea escribir lo que él dijese y meditar en ello mientras estaba afuera.

Titubeó un rato pero luego comenzó a hablar:
“Cuando un hombre empieza a aprender, nunca sabe lo que va a encontrar. Su propósito es deficiente; su intención es vaga. Espera recompensas que nunca llegarán, pues no sabe nada de los trabajos que cuesta aprender. Pero uno aprende así, poquito a poquito al comienzo, luego más y más.  Y sus pensamientos se dan de topetazos y se hunden en la nada. Lo que se aprende no es nunca lo que uno creía. Y así se comienza a tener miedo. El conocimiento no es nunca lo que se espera. Cada paso del aprendizaje es un atolladero, y el miedo que el hombre experimenta comienza a crecer sin misericordia, sin ceder su propósito y se convierte en un campo de batalla.

Y así ha tropezado con el primero de sus enemigos naturales: el miedo. Un enemigo terrible, traicionero y enredado como los cardos. Se queda oculto en cada recodo del camino, acechando, esperando.  Y si el hombre, aterrado en su presencia, echa a correr, su enemigo habrá puesto fin a su búsqueda.

-          Qué le pasa al hombre que corre por miedo?
-          Nada le pasa, sólo que jamás aprenderá.  Nunca llegará a ser un hombre de conocimiento, llegará a ser un cobardo cualquiera, o un maleante, un hombre inofensivo, asustado; de cualquier modo, será un hombre vencido. Su primer enemigo habrá puesto fin a sus ansias.
-          Y qué puede hacer para superar el miedo?
-          La respuesta es muy sencilla.  No debe correr.   Debe desafiar a su miedo, y pese a él debe dar el siguiente paso en su aprendizaje, y el siguiente, y el siguiente.   Debe estar lleno de miedo, pero no debe detenerse.  ¡Ésa es la regla!  Y llega un momento en que su peor enemigo se retira.  El hombre comienza a sentirse seguro de sí mismo.  Su propósito se fortalece.  Aprender, no es ya una tarea que asusta.
-          Ocurre de golpe Don Juan, o poco a poco?
-          Ocurre poco a poco, sin embargo el miedo se conquista rápido y de repente.
-          Pero, no volverá el hombre a tener miedo si algo le pasa?
-          No.  Una vez que el hombre lo ha conquistado, está libre de él por el resto de su vida, porque ha cambio del miedo ha adquirido la claridad: una claridad de mente que borra el miedo.  Para entonces, el hombre conoce sus deseos y sabe cómo satisfacer esos deseos.
-          Puede prever los nuevos pasos del aprendizaje y una claridad nítida lo rodea todo. El hombre siente que nada le está oculto, y así ha encontrado a un segundo enemigo: la claridad.  Esa claridad de mente, tan difícil de obtener, dispersa el miedo, pero también encandila, ciega. Fuerza al hombre a no dudar nunca de sí, le da la seguridad que puede hacer cuanto le antoje, porque todo lo que ve lo ve con claridad.  Y tiene valor porque tiene claridad; y no se detiene ante nada porque tiene claridad.   Pero todo eso es un error, es como si viera algo claro pero incompleto.  Si el hombre se rinde a esa ilusión de poder ha sucumbido a su segundo enemigo y será torpe para aprender. Se apurará cuando debía ser paciente, o será paciente cuando debería apurarse y tonteará con el aprendizaje, hasta que termine incapaz de aprender nada más.
-          Qué pasa con un hombre derrotado en esa forma, Don Juan. Muere en consecuencia?
-          No, no muere.  Su segundo enemigo nomás ha parado en seco sus intentos de hacerse un hombre de conocimiento; en vez de eso, el hombre puede volverse un guerrero impetuoso, o un payaso.  Pero la claridad que tan caro ha pagado no volverá a transformarse en oscuridad ni en miedo.  Será claro mientras viva, pero ya no aprenderá ni ansiará nada más.
-          Qué tiene que hacer para evitar la derrota?
-          Debe hacer lo mismo  que hizo con el miedo: debe desafiar a su claridad y usarla solo para ver, y esperar con paciencia y medir con tiento antes de dar otros pasos; debe pensar, sobre todo, que su claridad es casi un error. Y vendrá un momento en que comprenda que su claridad era solo un punto delante de sus ojos.  Así habrá vencido a su segundo enemigo, y llegará a una posición donde nada pueda ya dañarlo. Esto no será un error ni tampoco una ilusión.  No será solamente un punto delante de sus ojos. Ese será el verdadero poder.  Sabrá entonces, que el poder tanto tiempo perseguido, es suyo por fin.  Puede hacer con él lo que se le antoje.  Su aliado está a sus órdenes. Su deseo es la regla.  Ve claro y parejo todo cuanto hay alrededor.  Pero también ha tropezado con su tercer enemigo: el poder.  El poder es el más fuerte de todos los enemigos y, naturalmente, lo más fácil es rendirse; después de todo, el hombre es de veras invencible.  El manda; empieza tomando riesgos calculados y termina haciendo reglas, porque es el amo del poder.
-          Un hombre en esta etapa, apenas advierte que su tercer enemigo se cierne sobre él.  Y de pronto, sin saber, habrá sin duda perdido la batalla. Su enemigo lo habrá transformado en un hombre cruel y caprichoso.
-          Perderá su poder?
-          No, nunca perderá ni su claridad ni su poder.
-          Entonces, qué lo distinguirá de un hombre de conocimiento?
-          Un hombre vencido por el poder, muere sin saber realmente como manejarlo.  El poder es solo una carga sobre su destino. Un hombre así no tiene dominio de sí mismo, ni puede decir cómo ni cuándo usar su poder.
-          La derrota en manos de cualquiera de estos enemigos, es definitiva?
-          Claro que es definitiva.  Cuando uno de sus enemigos vence a un hombre, ya no hay nada más que hacer.
-          Es posible, por ejemplo, que el hombre vencido por el poder vea su error y se corrija?
-          No. Una vez que un hombre se rinde está acabado.
-          Pero si el poder lo ciega temporalmente y luego él lo rechaza?
-          Eso quiere decir que la batalla continua. Quiere decir que todavía está tratando de volverse hombre de conocimiento. Un hombre está vencido sólo cuando no lucha y se abandona.
-          Pero entonces, Don Juan, es posible que un hombre se abandone al miedo durante años pero finalmente lo conquiste?
-          No, eso no es cierto. Si se rinde al miedo nunca lo conquistará, porque se asustará de aprender y no volverá a hacer la prueba. Pero, si se trata de aprender durante años en medio de su miedo, terminará conquistándolo, porque nunca se habrá abandonado a él en realidad.
-          Cómo puede vencer a su tercer enemigo, Don Juan?
-          Tiene que desafiarlo con toda intención. Tiene que llegar a darse cuenta que, el poder que aparentemente ha conquistado, no es nunca suyo de verdad. Debe tenerse a raya a todas horas, manejando con tiento y con fe lo que ha aprendido. Si puede ver que, sin control sobre sí mismo, la claridad y el poder son peores que los errores, llegará a un punto en el que todo se domina.
-          Entonces sabrá cómo y cuándo usar su poder.  Y así, habrá vencido a su tercer enemigo.
-          El hombre estará, para entonces, al fin de su travesía, por el camino del conocimiento y, casi sin advertencia, tropezará con su último enemigo: la vejez.  Este enemigo es el más cruel de todos, el único al que no se puede vencer por completo; el enemigo al que solamente podrá ahuyentar por un instante.
-          Este es el tiempo en que un hombre ya no tiene miedos, ya no tiene claridad impaciente, éste es un tiempo en que todo su poder está bajo control.  Pero también, éste es un tiempo en el que se siente un deseo constante de descansar.  Si se rinde por entero a su deseo de acostarse y olvidar, si se arrulla en la fatiga, habrá perdido el último asalto, y su enemigo lo reducirá a una débil criatura vieja.  Su deseo de retirarse vencerá toda su claridad, todo su poder y todo su conocimiento.
-          Pero si el hombre se sacude el cansancio y vive su destino hasta el final, puede entonces, ser llamado un hombre de conocimiento, aunque sea tan solo por esos momentitos en que logra ahuyentar al último enemigo, al enemigo invencible, esos momentos de claridad, de poder y  de conocimiento son suficientes”.

Las Enseñanzas de Don Juan (Carlos Castaneda)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

El auge de los videojuegos



El creciente auge de los videojuegos ha dado lugar a una razonable preocupación por las adicciones que su uso intensivo puede provocar en niños y jóvenes. Para contrarrestar sus efectos es fundamental el papel de control que puedan ejercer los padres, en particular respecto a los contenidos de los juegos a los que acceden a sus hijos por medio de internet. Un sondeo realizado por la agencia de noticias The Associated Press y American Online (AOL) mostró que el 40 por ciento de los estadounidenses juegan juegos de consola o de computadora. La investigación – realizada sobre 3.024 entrevistas con adultos norteamericanos, incluidos 1046 jugadores – reveló que los más populares son los juegos de mesa o de cartas, seguidos por los de estrategia, deportes extremos, aventuras, tiro al blanco y simulaciones. Entre quienes se identifican como usuarios cotidianos de los videojuegos, l 45 por ciento juega a través de internet. Más de una tercera parte de quienes lo hacen por ese medio gastaron más de 200 dólares el año último en juegos, cuatro veces más que la cantidad empleada por quienes no juegan de ese modo. El mercado de los videojuegos ya superó ampliamente las recaudaciones del mundo del mundo de la cinematografía.  N la Argentina, el juego en línea 3D Games tiene 280.000 usuarios registrados, en tanto el Counter Stike es uno  de los más requeridos en los cibercafés. Los videojuegos representan un reto continuo para los usuarios que, además de observar y analizar el entorno, deben asimilar y retener información, realizar razonamientos inductivos y deductivos, construir y aplicar estrategias cognitivas de manera organizada y desarrollar determinadas habilidades psicomotrices (por ejemplo, lateralidad y coordinación psicomotora) para afrontar las situaciones problemáticas que se van sucediendo en la pantalla. El jugador siempre se implica y se ve obligado a tomar decisiones y ejecutar acciones motoras continuamente, aspecto muy apreciado por los niños y jóvenes, generalmente con tendencia a la hiperactividad; en este sentido, el juego supone un desahogo de tensiones.
Muchos videojuegos proporcionan distracción y diversión inmediata y en altas dosis. Sin embargo, los valores que promueven otros, algunos de ellos muy difundidos, son el consumismo, la competitividad, la velocidad, el erotismo, el sexo, la agresividad y la violencia. Una de las grandes cuestiones es la adicción que podrían despertar.
Hay quienes sostienen que no existe ningún dato riguroso sobre la posibilidad de una evolución comparable a la de un trastorno adictivo o del control de los impulsos en los jugadores. Sin embargo, cada vez más profesionales de la salud se muestran preocupados por cuanto estos juegos podrían convertirse en una tendencia y muchos psicólogos se han unido a los  familiares de víctimas para pedir que se incluyan advertencias a los consumidores respecto de que pueden causar adicción.
El papel da la familia es fundamental para evitar que los niños no caigan en la adicción. Para ello, lo más apropiado podría ser la limitación de los tiempos para esa actividad, la selección y evaluación de los tiempos para esa actividad, la selección y evaluación del contenido de los juegos – acordes con la edad de los niños - ,y, sobre todo, que los padres conozcan como sus hijos pasan sus momentos de esparcimiento.
                                       ( La Nación, 10 de julio de 2006.)


domingo, 29 de maio de 2011

AMISTAD

   

Juan Ramón Jiménez

Nos entendemos bien. Yo lo dejo ir a su antojo, y  él me lleva siempre adonde quiero.
Sabe Platero que, al llegar al pino de la Corona, me gusta acercarme a su tronco y acariciárselo, y mirar el cielo a través de su enorme y clara copa; sabe que me deleita la veredilla que va, entre céspedes, a la Fuente vieja; que es para mí una fiesta ver el río desde la colina de los pinos, evocadora, con su bosquecillo alto, de parajes clásicos. Como me adormile, seguro, sobre él, mi despertar se abre siempre a uno de tales amables espectáculos.
Yo trato a Platero cual si fuese un niño. Si el camino se torna fragoso y le pesa un poco, me bajo para aliviarlo. Lo beso, lo engaño, lo hago rabiar… Él comprende bien que lo quiero, y no me guarda rancor. Es tan igual a mí, tan diferente a los demás, que he llegado a creer que sueña mis propios sueños.
Platero se me ha rendido como una adolescente apasionada. De nada protesta. Sé que soy su felicidad. Hasta huye de los burros y de los hombres…
              JIMÉNEZ, Juan Ramón. Platero y yo. Buenos Aires: Longseller, 2008.)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ideias que mudaram o mundo


Felipe Fernández-Armesto
          A revolução científica ampliou o alcance dos sentidos, permitindo captar o que até então havia sido remoto ou oculto demais. Durante o século XVI, o telescópio de Galileu Galilei permitira que ele observasse as luas de Júpiter; Anton Von Leeuwenhoeck vira os micróbios com seu microscópio e Marin Mersenne conseguira ouvir harmonias que ninguém havia percebido antes e medira a velocidade do som. No século XVII, Isaac Newton conseguira decompor a luz de um feixe de luz e sentir a força que unifica o cosmo no peso de uma maçã; Robert Hooke havia farejado o “ ar nitroso” nos vapores acres liberados por um pavio aceso.
          Um século mais tarde, Antoine Lavoisier provou a existência do oxigênio, isolando-o, e Luigi Galvani conseguiu sentir o frêmito da eletricidade na ponta dos dedos. Ainda no século XVIII, Friedrich Mesmer pensou que o hipnotismo fosse alguma forma de “magnetismo animal” detectável e, Benjamin Franklin demonstrou que os relâmpagos são uma forma de eletricidade, fazendo arriscadas experiências com uma pipa e chaves penduradas na linha de empinar. Esses triunfos tornaram crível o brado dos empiristas: “Nada que não for sentido pode existir na mente!” Tudo isso fez indiscutivelmente parte dos antecedentes essenciais da Revolução Industrial.